Agua vem
agua leva
quem a tem
ninguém
grita grita grita aaah
solta o ar
luta mais
náusea ardente
abunda merda
torcido decomposto amargo podre
lava o chão
limpa o sangue
enterra atira
terra verme
morto fedorento não és nada ,lixo
ratazana faminta
come a carne
da tua casa
quem te pariu
tenho fome
Aurora
Aurora era uma moça abastada
e bastante prendada muito dada ao prazer
opulenta, vistosa e sempre airosa
mostrava-se atrevida quando por mim passava
endireitava as costas fazendo saltar a vista
seus seios firmes desejosos de serem lambidos
agarrados com firmeza,talvez com um pouco de rudeza.
Passava e olhava de baixo para cima com um olhar desprezível
mas cheio de desejo enquanto seus dedos se enrolavam numa madeixa de cabelo
que andava sempre solto a frente da sua testa
tapando aquele olho que piscava felino.
Certo dia esperei por ela
esperei e esperei desejoso de ver aquela silhueta a passar
de ver aquelas carnes enroladas no seu decote
sentir o calor a subir o suor a olhar
mas ela não apareceu...
Nem ao longe a vi.
e bastante prendada muito dada ao prazer
opulenta, vistosa e sempre airosa
mostrava-se atrevida quando por mim passava
endireitava as costas fazendo saltar a vista
seus seios firmes desejosos de serem lambidos
agarrados com firmeza,talvez com um pouco de rudeza.
Passava e olhava de baixo para cima com um olhar desprezível
mas cheio de desejo enquanto seus dedos se enrolavam numa madeixa de cabelo
que andava sempre solto a frente da sua testa
tapando aquele olho que piscava felino.
Certo dia esperei por ela
esperei e esperei desejoso de ver aquela silhueta a passar
de ver aquelas carnes enroladas no seu decote
sentir o calor a subir o suor a olhar
mas ela não apareceu...
Nem ao longe a vi.
És mentira
Travo inspiro expiro cansa
sinto a vida a fugir
não há pressa a morte dança
em turbilhões a zumbir
tusso engulo o cuspo sangra
uma caricia ao luar
não há pressa o Deus manda
sucumbir e chorar,chorar
Mas quando abro os olhos
sinto um estalo do céu
jaz deitado ao meu lado
o meu corpo ao pé do teu
Se a mentira tivesse corpo
seria o teu nessa cruz
desonesta a verdade
injusta traição
sinto a vida a fugir
não há pressa a morte dança
em turbilhões a zumbir
tusso engulo o cuspo sangra
uma caricia ao luar
não há pressa o Deus manda
sucumbir e chorar,chorar
Mas quando abro os olhos
sinto um estalo do céu
jaz deitado ao meu lado
o meu corpo ao pé do teu
Se a mentira tivesse corpo
seria o teu nessa cruz
desonesta a verdade
injusta traição
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