O vento sopra entre folhagens secas de Outono
seu ruído assusta as aves que dormindo empoleiradas
nas ramagens secas de uma oliveira moribunda
fogem em bandos disformes, sem brio, nem direcção certa.
Sopra, sopra o vento forte afastando secos fetos vermelhos
e as copas dos pinheiros tão altas que beijam o céu.
Ouvem-se passos arrastados
Quebra-se o silêncio
Um tiro ecoa, alguém foi morto, alguém deixou em terra a sua vida
voando agora em círculos com o vento frio que corta, entristece.
Loucura, ou a apoteose de uma vida que finda.
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