Hoje amanheceu ao contrário
ao avesso, onde o dia era noite
e a meia-noite o sol mentia
á lua do meio-dia que lavava a cara
enquanto o sol, esse sem luz dormia
Hoje, quando abri a janela
não havia por do sol, não
no seu espaço a lua luzia
e pesada flutuante la estava
onde o sol outrora estaria
Hoje, os ponteiros do tempo recuaram
o presente encarou nos olhos o passado
e fundiram-se criando um espelho
o relógio, sem mais espaço para andar parou
Silencio, penumbra, e frio
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2 comentários:
Sim... ás vezes temos dias assim, ao avesso. Felizmente depressa voltam à normalidade! Parabens, tá bonito, como tantos outros a que a tua escrita já nos habituou.
As imagens, os contrastes, o eterno embate entre a "luz" e as "trevas"... E o espelho? Porra: não há nada perene neste mundo. Talvez os diamantes, mas são calhaus, lol!
Muito bom, já tinha saudades de me armar em crítico literário :PP
RCA
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