Lá vais tu toda pintada no teu vestidinho preto
Curto sempre curto para mostrar as pernas
Por onde passas deixas rasto como se uma brisa
Passasse naquele momento e parasse o tempo
Aos homens o efeito é nefasto, boca aberta
Olhar fixo e pensamentos perversos.
Mas tu continuas pela calçada molhada
Em passadas firmes e certas nada te toca
De cabelo ondulante como juba de leão
Mostrando sempre um sorriso de menina
Vais semeando caos sem te aperceberes
Nada temes nada de arrelia.
És um íman humano atraís, seduzes, brincas
E quando balbucias uma palavra, um perdão, um desejo
Tudo se transforma em dia de sol e a chuva foge
Com medo de tanta perfeição.
Silhueta violão, doce açúcar de desejo.
2008
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