Procuro libertar me de um desejo incontrolável de escrever
Anseio pelo ontem, fujo do amanha,
vivo dia a dia neste mundo
tão feio, tão superficial, tão materialista.
Procuro algo ou alguém que me solte que me faça renascer
que toque nas profundezas da minha tristeza.
Que me acarinhe com palavras intimas e soltas
Que veja o sol como eu
uma luz de esperança uma gaiola aberta
Todo eu sou água que corre do topo da serra
e que canta por entre pinheiros bravos
e fetos que se levantam para o céu
musicando tão pesada sinfonia.
Seja como for cá estou escrevendo palavras
sobre sonhos, pesadelos,dor,tristezas,
simples devaneios que me vão na alma.
Não estou sempre triste, aborrecido talvez.
Sinto falta das letras que compõem a minha escrita,
desejosa que alguém perceba.
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1 comentário:
o ser escuta sempre a sua própria alma,numa espécie de sonda eterna ( tão eterna quanto a sua própria existência ).
mais um exercício de auto crítica e de trechos lindíssimos.
Convence-te que és um poeta! Pois cada vez mais, a cada post que aqui apostas se torna evidente, inegável e feliz!
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